Microsseguro precisa de aprimoramento para atrair Players e Corretores
24 de novembro de 2017
Microsseguro precisa de aprimoramento para atrair Players e Corretores
Microsseguro precisa de aprimoramento para atrair Players e Corretores
Criado para oferecer proteção à população de baixa renda do Brasil com rendimento mensal de até três salários mínimos, o microsseguro ainda não atraiu o interesse dos players e dos corretores. O sistema de seguros de baixo tíquete foi regulamentado pela Susep em junho de 2012, por meio das Circulares de números 439 a 444. Mas, passados pouco mais de cinco anos, sua comercialização patina entre um interesse e outro específico de determinada companhia.
Segundo especialistas, as mensalidades para os consumidores custam, em média, de módicos R$5 a R$15. Mas seguradoras e corretores consideram o produto pouco rentável. "Microsseguro não é subproduto, não é produto de segunda categoria e nem produto marginal. É uma tentativa de resolver um problema social que acaba voltando para o governo", definiu o mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo e membro da Comissão de Microsseguros da Fenacor, Adevaldo Calegari, durante evento recente realizado em São Paulo pela União dos Corretores de Seguros (UCS).
Em novembro de 2016, a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) encaminhou ao superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, documento contendo propostas de formação de uma comissão conjunta entre a autarquia e o mercado segurador voltada a aprimorar as normas do microsseguro. Entre as sugestões da confederação, destacam-se a simplificação de informações no bilhete do seguro, exclusão da obrigatoriedade de indicação do público-alvo do produto e previsão da correção monetária para atualização dos limites de capital segurado.
A CNseg sugere inclusive a retomada do estudo da regulamentação da venda de seguros por meios remotos, a realização de estudos sobre a autorregulamentação da comercialização de produtos também pela via remota e sobre metodologias e ferramentas de avaliação de impacto regulatório. Em um painel no Congresso dos Corretores de Seguros, o superintendente Mendanha revelou que a entidade publicará, em curto prazo, ajustes nas disposições do microsseguro.
Em novembro de 2008, a Comissão Consultiva de Microsseguro, criada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), designou a Escola Nacional de Seguros como responsável pela coordenação de um subgrupo de pesquisas para fundamentar medidas políticas e apontar sugestões para a implantação do microsseguro no Brasil, num prazo de até 24 meses. Este subgrupo identificou três produtos básicos: seguro prestamista (programas de microcrédito), vida em grupo mais acidentes pessoais (modelo PASI) e assistência funeral.
Em 28 anos de trajetória e pioneiro em microsseguros, o Plano de Amparo Social Imeditato (PASI), presidido por Alaor Silva Junior, se tornou um mecanismo exemplar de inserção econômica e social, atendendo a cerca de 2,5 milhões de segurados. "O Brasil, com suas particularidades sociais e econômicas, não pode deixar de ser contemplado pelos microsseguros. Continuo otimista de que a Susep dará prosseguimento a este importante marco regulatório o quanto antes", acredita Alaor.
Na opinião do presidente do PASI, é preciso vontade política para que seja dinamizado esse sistema de proteção relativo a um novo mercado consumidor de grandes proporções. Alaor defende a discussão de quais componentes técnicos, financeiros e tributários deverão ser contemplados em estudos finais para que o microsseguro tenha a melhor e justa relação custo/benefício às classes menos favorecidas da sociedade brasileira.
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O desafio dos corretores na venda de seguros foi tema durante a última edição do CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS. O programa recebeu Fabiana Resende, presidente do PASI. A executiva reforçou que internamente foi necessário abrir mão da atuação como corretores para liberar o produto aos profissionais parceiros, permitindo que os mesmos o distribuíssem. “Os corretores continuam levando essa missão a sério e reconhecendo a credibilidade da marca. Isso é muito bacana, pois vai muito além das convenções. Foi algo de fácil assimilação para o corretor que já trabalha com o PASI, porque ele compreende claramente o nosso propósito: queremos entregar uma experiência, queremos entregar encantamento, acolhimento e, acima de tudo, proteção”, disse. Existe um potencial de crescimento no segmento de seguros de vida, onde a maioria da população ainda não possui cobertura. O PASI possui o propósito de aumentar essa base sob seus produtos inovadores. Confira a entrevista completa:
A última edição do programa CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS, recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. A executiva compartilhou informações sobre os produtos voltados para as necessidades das pessoas e das famílias e deu foco nos detalhes sobre a transição para a presidência. Durante a entrevista, Fabiana Resende reforçou a prioridade da atuação do PASI junto aos segurados. “Temos produtos para estagiário, produtos licenciados para alguns perfis de trabalhadores específicos. Os nossos clientes finais são as pessoas, são as famílias, ou seja, são a base da pirâmide. O PASI entra em todos os nichos, mas a grande massa dos segurados que temos são as classes D e C, diretamente”, disse Em relação à sucessão na empresa, a executiva salientou onde o novo presidente compartilha suas experiências e percepções sobre esse momento crucial. “É uma sucessão do fundador da segunda geração. O meu pai me passou o bastão com essa credibilidade de topar fazer o que a gente acredita que faz sentido agora. E ele entende que a gente acredita que o futuro do país, é diferente do passado do país”, concluiu. Confira a entrevista completa:

Apresentado por Gustavo Doria Filho, o CQCS Bate Bola recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. Durante a entrevista, ela relatou como o PASI indenizou a família de uma professora, em menos de 48 horas. No início da corretora, um amigo de Alaor da Silva Junior, fundador do PASI, solicitou que um seguro fosse indenizado rapidamente, para relatório da caixa da Associação dos Professores da Universidade Federal de Minas Gerais. “O profissional de educação morria e a família pegava dinheiro emprestado para enterrar e não voltava para devolver. Nesse caso, nasceu a brecha para o atendimento em duas associações da UFMG e da UFOP, aprovado na época pela antiga Vera Cruz Seguradora”, explicou Fabiana Resende. A executiva conta uma situação real e como foi resolvida: “Ele correu, na época, à Vera Cruz, onde tinha sido a seguradora que conseguiu aprovar a ideia. Na primeira indenização, cerca do terceiro dia de vigência, morreu uma professora. Meu pai conta que correu para resolver tudo. Ele inclusive, pagou todas as despesas desse funeral”. A iniciativa levou a inclusão do seguro de vida em convenções coletivas de trabalho, o que foi um marco. Naquela época, não havia um seguro desse tipo disponível. O PASI não viabilizou somente um modelo de baixo custo, mas ajudou na massificação do seguro entre empresas atuantes em diversos setores.

Fabiana Resende, presidente do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, participou do Bate Bola CQCS, com Gustavo Doria Filho. Durante a entrevista, a executiva detalhou sobre a consolidação da empresa no mercado de seguros, com foco em proporcionar proteção e segurança para o trabalhador. Ela detalhou como o PASI iniciou suas atividades, ao oferecer o seguro de vida para uma camada da sociedade. “É um plano de amparo social imediato e basicamente é um seguro de vida e acidentes em grupo. Nasceu em 1989 para amparar a camada da população de trabalhadores que não tinham proteção naquele momento. Então, nasceu através de uma iniciativa do meu pai, Alaor, que é o fundador da empresa, na época corretor de seguros, querendo fazer diferente”. O PASI tem como missão repensar o seguro de vida, como uma resposta a uma lacuna no mercado de seguros. Foi criado para oferecer um plano de amparo social imediato, com todas as proteções oferecidas pelo seguro de vida. “O PASI nasceu, inicialmente, como um pecúlio da previdência para atender diretamente trabalhadores específicos”, concluiu.

O PASI, referência no mercado de seguros sociais, passa por uma importante mudança estratégica em sua estrutura comercial. Vivianne Andreazzi, que já acumulou uma trajetória de sucesso na empresa, assume agora o desafio de liderar a Gestão Comercial Nacional. Essa decisão reflete o compromisso do PASI com o crescimento sustentável e o fortalecimento das relações com os corretores. Enquanto isso, Mateus Ribeiro é o líder das áreas Atuarial, FOP (Fidelização, Oportunidades e Pós-Venda) e Inteligência de Dados. Em entrevista, Vivianne Andreazzi explica sobre a sua função e os próximos passos que visam fortalecer ainda mais o posicionamento do PASI no mercado segurador. A estratégia por trás da mudança