Revista Cobertura publica as Perspectivas para 2017
20 de dezembro de 2016
Revista Cobertura publica as Perspectivas para 2017
Revista Cobertura publica as Perspectivas para 2017
Depois de um ano bastante apreensivo e cheio de expectativas em torno do cenário político e econômico do país, 2017 está chegando, o que cria aquela sensação de uma nova esperança, um ano melhor, e em estar preparado para mudanças que venham a ocorrer. E as seguradoras seguem nessa linha.
"2016 foi bastante desafiador e, em momentos como este, clientes e corretores exigem ainda mais das empresas, especialmente na área de serviços. Por isso, o foco no atendimento excepcional a clientes e corretores seguirá sendo uma das nossas principais diretrizes, pois acreditamos que este tem sido um dos principais ingredientes para o nosso sucesso", diz Marcos Machini, vice-presidente comercial da Liberty Seguros.
Segundo ele, "seguir fomentando a cultura interna de melhoria contínua e trabalhar para oferecer produtos cada vez mais inovadores também faz parte dos nossos planos. Acreditamos que, mais do que nunca, é fundamental acompanhar o dinamismo do setor e da sociedade, estando abertos a mudanças, experimentando mais, arriscando e nos mantendo preparados para nos adaptar rapidamente a qualquer situação".
João Nogueira Batista, CEO da Swiss Re Corporate Solutions Brasil, prevê que 2017 irá marcar o início da retomada do crescimento dos negócios no setor de infraestrutura. "Será ainda um ano de ajuste macroeconômico que precisa ser realizado para permitir o início de um novo ciclo de investimentos no país. No ambiente econômico, começam a aparecer sinais de esperança, mas o nível de incertezas ainda é forte", analisa.
Ele conta que a companhia vem se preparando para a implantação de novos canais de distribuição que permitirão um novo ciclo de crescimento a partir de 2017. "Estimamos que a parceria firmada com a Bradesco Seguros vai permitir à Swiss Re Corporate Solutions um crescimento em patamares próximos a 15% ao ano pelos próximos anos", antecipa.
Antonio Trindade, presidente da Chubb no Brasil, antecipa que em 2017, a seguradora buscará cada vez mais se diferenciar no Brasil em seguros para médias e pequenas empresas. "Para este mercado, continuaremos desenvolvendo recursos para que nossos parceiros aumentem de forma gradativa tanto a escala de produção quanto a área de abrangência de seus negócios. Assim, a companhia se firmará como a melhor opção do mercado brasileiro em proteções para empresas de todos os portes", especifica.
Segundo ele, a sinergia alcançada entre os integrantes da Chubb no Brasil e o acesso aos conhecimentos produzidos pela rede mundial de unidades da companhia permitirão lançamentos mais frequentes de produtos e serviços no País. "Em especial, adequaremos para o mercado local algumas das novidades da seguradora que alcançaram sucesso em outros países. Entre várias outras frentes, vamos ainda seguir ajudando os corretores e parceiros a comercializarem novas proteções como D&O e Responsabilidade Civil Profissional com a mesma desenvoltura com que já ofertam coberturas tradicionais como incêndio, raio e explosão".
Diretora Executiva do PASI, Fabiana Resende diz que 2016 foi um ano difícil, mas de muito aprendizado. "E apesar de todos os desafios, nós conseguimos alcançar com êxito nossas metas de crescimento e expansão", revela. Ela analisa que 2017 marcará o início da recuperação da economia, o que refletirá positivamente nos negócios e em todo o mercado segurador, principalmente com o aquecimento de setores estratégicos da economia que devem receber pacotes de incentivo do governo conforme tem sido anunciado.
"E nós estamos com ótimas expectativas para 2017, reforçamos nosso time comercial e estratégico, estamos trabalhando com centenas de novos corretores em todo o país, investimos em regiões e em segmentos que antes não eram foco de nossa atuação. Tudo isso tem trazido mais equilíbrio e sustentabilidade ao PASI e certamente potencializará nossas conquistas e evolução no próximo ano", afirma Fabiana.
Promissor
Na Nortix, o diretor Comercial, Artur Giansante, analisa que não há mais como retrair a economia e que, por isso, 2017 tende a ser um ano melhor. "Esperamos que os planos do governo se mantenham e que, com isso, o mercado ganhe confiança para reinvestir novamente, o que gera empregos, negócios e uma perspectiva muito melhor para todos. Acreditamos que as melhorias começarão no segundo semestre e que o ano, como um todo, será mais positivo para a economia e para o mercado segurador", expõe.
"Mesmo diante do cenário econômico, eu vejo que o mercado de seguros está reagindo bem, crescendo e com alguns segmentos despontando mais. Vejo que os corretores estão repensando sua forma de atuação, tentando diversificar suas carteiras. Este é o caminho, com as companhias os apoiando. Mas também acredito que 2017 será um ano difícil e as seguradoras terão de mostrar mais eficiência. Porém, estou otimista de que será um ano melhor", presume Hélio Hiroshi Kinoshita, vice-presidente da Mitsui Sumitomo Seguros.
Diretor Comercial da Sompo Seguros, Wilson Lima também está otimista. "A nossa expectativa de crescimento para 2017 é grande, entre 15% e 20%. Estamos planejando lançar novos produtos, estaremos atentos às necessidades dos nossos clientes e o nosso foco continuará sendo no atendimento aos corretores e aos nossos segurados", expõe.
Milca Pereira Zambrini, diretora executiva da Alfa Seguradora, diz que não há como negar que 2016 foi um ano muito desafiador para o mercado de seguros e para todos os setores da economia. "O lado bom é que estamos terminando o ano de forma equilibrada para a Alfa, sobrevivendo bem e buscando uma perspectiva de crescimento para 2017. Nós pretendemos com alguns produtos diferenciados buscar um mix de mercado e explorar outros canais", antecipa.
Entre eles, ela cita o recém-lançado seguro viagem. "Nós pretendemos avançar bastante nesta linha, como também na área de pessoas e propriedades, além do seguro automóvel. Nós buscaremos um crescimento de forma estruturada e sustentável, como já é o nosso lema atual", conclui.
Diretor Comercial Regional para o Canal Corretores da MetLife, Gustavo Toledo, diz que em 2017 as oportunidades continuam no segmento de pequenas e médias empresas, como também junto às grandes corporações. "Nós estamos otimistas, percebendo um movimento maior das empresas menores e temos trabalhado fortemente na questão das pequenas e médias empresas com produtos específicos", informa.
Ele comenta que a MetLife também tem atuado fortemente como um parceiro do PASI nas convenções coletivas. "E nós vamos perceber um crescimento mais rápido nesses segmentos que citei e naturalmente as grandes contas, o corporativo acima de 1.000 funcionários, mas para o segundo semestre também haverá uma evolução. Estamos muito otimistas que 2017 será um ano melhor".
Presidente da Essor Seguros, Fábio Pinho, faz um balanço de 2016, antes de falar sobre as expectativas para o próximo ano. "Foi um ano muito bom para nós superou as nossas perspectivas. Nós buscamos nichos, os segmento agrícola, ônibus e construção, acertamos nas parcerias e temos bons clientes como também a fidelidade deles, o que é muito importante, como também temos uma rede de corretores que aumenta exponencialmente", especifica.
Pinho prevê que 2017 será um ano melhor, mas ainda bastante concentrado nos ramos de automóvel, vida e saúde. "Que hoje representam, juntos, cerca de 86% do mercado. Então, a fatia de 14% é a que temos que abocanhar. Acho que ainda acontecerão algumas fusões e aquisições de carteiras, as seguradoras de bancos estão cada vez mais se desfazendo dos grandes riscos, está havendo uma especialização e isso ocorrerá com compras de carteiras", analisa.
Ele também comenta que nos segmentos em que atua, a preocupação do governo em investir em obras públicas é bastante positiva e que um dos motes da Essor tem sido a qualidade das obras. "Como somente a Essor tem o Seguro DFI Compreensivo, tem sido uma batalha individual fazer com que as empresas se preocupem com a qualidade das obras, mas já há sinais de melhorias", revela.
Realizações
João Nogueira Batista, CEO da Swiss Re Corporate Solutions Brasil, comenta que 2016 foi muito importante para o desenvolvimento dos negócios da companhia. "Foi um ano de ajuste na base operacional, com o lançamento de novos produtos e o anúncio da parceria com a Bradesco Seguros. Unir forças com a Bradesco Seguros e criar uma das cinco maiores seguradoras comerciais de grandes riscos do mercado brasileiro é motivo de muita satisfação para nós".
A operação já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aguarda agora aprovação da Susep. A expectativa é de que seja finalizada no primeiro semestre de 2017. Também em 2016, a companhia apresentou novidades, como o lançamento do seguro paramétrico de índices climáticos. "até então, inédito no país", acrescenta.
Na Chubb, Antonio Trindade, destaca que 2016 ficou marcado pela integração dos legados da ACE e antiga Chubb, "o que deu origem à maior seguradora de capital aberto do Brasil e do mundo em seguros de propriedade e responsabilidade civil - P&C. Com isso, a nova Chubb passou a oferecer produtos e serviços com qualidade visivelmente diferenciada em todos os setores de seguros empresariais, das grandes às pequenas organizações, além de indivíduos e famílias", afirma.
Segundo ele, "no setor de grandes riscos, a Chubb manteve em 2016 a liderança em praticamente todos os nichos corporativos. Com relação ao segmento de pequenas e médias empresas, a seguradora concedeu a todos os seus corretores e parceiros o acesso a um portal que proporciona maior agilidade nos negócios", especifica.
Na Liberty Seguros o foco esteve em três frentes: oferta de um portfólio diversificado, entrega de atendimento excepcional a clientes e canais, e criação de experiência excepcional para funcionários. "Em 2016, por exemplo, lançamos produtos em diversos setores: residência, automóvel, PMEs e Transporte", especifica o vice-presidente da companhia, Marcos Machini.
Segundo ele, "entendemos que cada atendimento conta. Por isso, desde o desenho dos nossos processos e níveis de serviço até o treinamento das nossas equipes, a voz do cliente e corretor sempre está presente. Temos, por exemplo, corretores conselheiros com os quais validamos soluções para melhorar nosso negócio, cada vez trazendo mais valor para o mercado. E também o nosso modelo de gestão (LMS) está baseado na capacidade de trazer ideias dos funcionários para promover a melhoria contínua", finaliza.
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O desafio dos corretores na venda de seguros foi tema durante a última edição do CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS. O programa recebeu Fabiana Resende, presidente do PASI. A executiva reforçou que internamente foi necessário abrir mão da atuação como corretores para liberar o produto aos profissionais parceiros, permitindo que os mesmos o distribuíssem. “Os corretores continuam levando essa missão a sério e reconhecendo a credibilidade da marca. Isso é muito bacana, pois vai muito além das convenções. Foi algo de fácil assimilação para o corretor que já trabalha com o PASI, porque ele compreende claramente o nosso propósito: queremos entregar uma experiência, queremos entregar encantamento, acolhimento e, acima de tudo, proteção”, disse. Existe um potencial de crescimento no segmento de seguros de vida, onde a maioria da população ainda não possui cobertura. O PASI possui o propósito de aumentar essa base sob seus produtos inovadores. Confira a entrevista completa:
A última edição do programa CQCS Bate Bola, apresentado por Gustavo Doria Filho na TV CQCS, recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. A executiva compartilhou informações sobre os produtos voltados para as necessidades das pessoas e das famílias e deu foco nos detalhes sobre a transição para a presidência. Durante a entrevista, Fabiana Resende reforçou a prioridade da atuação do PASI junto aos segurados. “Temos produtos para estagiário, produtos licenciados para alguns perfis de trabalhadores específicos. Os nossos clientes finais são as pessoas, são as famílias, ou seja, são a base da pirâmide. O PASI entra em todos os nichos, mas a grande massa dos segurados que temos são as classes D e C, diretamente”, disse Em relação à sucessão na empresa, a executiva salientou onde o novo presidente compartilha suas experiências e percepções sobre esse momento crucial. “É uma sucessão do fundador da segunda geração. O meu pai me passou o bastão com essa credibilidade de topar fazer o que a gente acredita que faz sentido agora. E ele entende que a gente acredita que o futuro do país, é diferente do passado do país”, concluiu. Confira a entrevista completa:

Apresentado por Gustavo Doria Filho, o CQCS Bate Bola recebeu a presidente do PASI, Fabiana Resende. Durante a entrevista, ela relatou como o PASI indenizou a família de uma professora, em menos de 48 horas. No início da corretora, um amigo de Alaor da Silva Junior, fundador do PASI, solicitou que um seguro fosse indenizado rapidamente, para relatório da caixa da Associação dos Professores da Universidade Federal de Minas Gerais. “O profissional de educação morria e a família pegava dinheiro emprestado para enterrar e não voltava para devolver. Nesse caso, nasceu a brecha para o atendimento em duas associações da UFMG e da UFOP, aprovado na época pela antiga Vera Cruz Seguradora”, explicou Fabiana Resende. A executiva conta uma situação real e como foi resolvida: “Ele correu, na época, à Vera Cruz, onde tinha sido a seguradora que conseguiu aprovar a ideia. Na primeira indenização, cerca do terceiro dia de vigência, morreu uma professora. Meu pai conta que correu para resolver tudo. Ele inclusive, pagou todas as despesas desse funeral”. A iniciativa levou a inclusão do seguro de vida em convenções coletivas de trabalho, o que foi um marco. Naquela época, não havia um seguro desse tipo disponível. O PASI não viabilizou somente um modelo de baixo custo, mas ajudou na massificação do seguro entre empresas atuantes em diversos setores.

Fabiana Resende, presidente do PASI – Plano de Amparo Social Imediato, participou do Bate Bola CQCS, com Gustavo Doria Filho. Durante a entrevista, a executiva detalhou sobre a consolidação da empresa no mercado de seguros, com foco em proporcionar proteção e segurança para o trabalhador. Ela detalhou como o PASI iniciou suas atividades, ao oferecer o seguro de vida para uma camada da sociedade. “É um plano de amparo social imediato e basicamente é um seguro de vida e acidentes em grupo. Nasceu em 1989 para amparar a camada da população de trabalhadores que não tinham proteção naquele momento. Então, nasceu através de uma iniciativa do meu pai, Alaor, que é o fundador da empresa, na época corretor de seguros, querendo fazer diferente”. O PASI tem como missão repensar o seguro de vida, como uma resposta a uma lacuna no mercado de seguros. Foi criado para oferecer um plano de amparo social imediato, com todas as proteções oferecidas pelo seguro de vida. “O PASI nasceu, inicialmente, como um pecúlio da previdência para atender diretamente trabalhadores específicos”, concluiu.

O PASI, referência no mercado de seguros sociais, passa por uma importante mudança estratégica em sua estrutura comercial. Vivianne Andreazzi, que já acumulou uma trajetória de sucesso na empresa, assume agora o desafio de liderar a Gestão Comercial Nacional. Essa decisão reflete o compromisso do PASI com o crescimento sustentável e o fortalecimento das relações com os corretores. Enquanto isso, Mateus Ribeiro é o líder das áreas Atuarial, FOP (Fidelização, Oportunidades e Pós-Venda) e Inteligência de Dados. Em entrevista, Vivianne Andreazzi explica sobre a sua função e os próximos passos que visam fortalecer ainda mais o posicionamento do PASI no mercado segurador. A estratégia por trás da mudança