Professor de finanças da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRN), ele projeta para dezembro um consumo per capita de US$ 332, meta capaz de alçar o país ao segundo lugar no ranking de compra de seguros por habitante na América Latina, só superado pelo Chile Segundo pesquisa desenvolvida pelo especialista, o prêmio no Brasil vai crescer 61% em relação a 2007, o equivalente a US$ 62.5 bilhões, com a moeda estrangeira variando em torno de R$ 160.
Até maio, o ramo de pessoas físicas já representava 51% do mercado e o lançamento de vários planos tentam fidelizar a classe média e facilitar a entrada dos níveis C e D. No entanto, atualmente, são os planos VGBL e PGBL que alavancam o setor Em 2007, o crescimento real, só desses produtos, variou entre 10% a 12%No rol do microsseguros, estão incluídos os contratos de previdência aberta, capitaliza com seguro saúde "Só não entra previdência fechada", diferencia.
Para este ano, o faturamento previsto por Cavishini no Brasil e de R$ 100 bilhões R$ 245 milhões a mais se comparado a 2007. De acordo com o estudo, o pais vai saltar cinco posições no mercado global, do 19 para 14° lugar, ultrapassando Austrália, Taiwan, Bélgica, Suíça e África do Sul. "São os países emergentes que pu. esse ramo", diz o professor ainda que 90% dos US$ 43 trilhões em prêmios a serem movimentados até dezembro se concentrem nas nações ricas.
Armando Vergilio, da Superin tendencia de Seguros Privados (Susepl vê ambiente amplamente favorável ao setor). "Podemos chegara 7% do PIB até 2011", acredita A Porto Seguro, umas das três principais empresas no país, também acredita no avanço para diretor de Relações com investidores, José Tadeu Mota, o contribui para a ampliação o aumento da venda de veículos o diretor da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg). Neival Freitas, também prevê bom desempenho, com crescimento de 17% em 2008
la o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, Em presas Corretoras de Seguros de Saúde de Vida, de Capitalização Previdência Privada (Sincor SP). Leoncio de Arruda, atribui a evolução no ranking geral ao dólar desvalorizado. Para ele, a abertura do resseguro também favorece o bom momento Gerente de Recursos Humanos da Construtora Caparaó, Silvano Aragão, lembra-se do operário Juscelino da Silva Aos 27 anos, ele sofreu um grave acidente no canteiro de obras e não resistiu. "Além do se guro obrigatório, contratado do Pasi (Plano de Amparo Social Imediato) pela empresa, operador de guincho amparou a família com um seguro complementar e uma terceira apólice feita junto ao sindicato", recorda.
O empresário Alaor Silva, cria dor do Pasi, atrela o desenvolvi mento do mercado de baixa renda a três pilares produtos cada vez mais customizados, logística diferenciada e formação de pro fissionais especializados para atender esse público para as classes menos favorecidas, a venda deve ser feita por lideres nas próprias comunidades. As vendas também devem ter comissões reduzidas e o governo pretende incentivar as empresas a formarem essas carteiras com isenção de impostos, completa.