“Mercado de seguro de vida em grupo é a bola da vez”, afirma especialista no segmento

13 de junho de 2018

“Mercado de seguro de vida em grupo é a bola da vez”, afirma especialista no segmento

“Mercado de seguro de vida em grupo é a bola da vez”, afirma especialista no segmento

Com a recuperação gradual da economia brasileira, o mercado de seguro de vida em grupo tem tudo para ter um bom crescimento até o fim de 2019. É o que garante o sócio-diretor da Mutual Assessoria e Consultoria Atuarial, Luiz Carlos Veiga.

Confira a entrevista com o especialista e saiba qual a atual situação e o futuro do mercado de seguro de vida em grupo no Brasil.

Como está o mercado de seguro de vida em grupo atualmente?

De acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), no primeiro trimestre de 2018 o total de prêmios emitidos no ramo de vida em grupo foi de R$ 2,6 bilhões. Isso representa um crescimento de 4% com relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$ 2,5 bilhões. Se compararmos o ano anterior com 2016, o crescimento foi de apenas 1,7%. O aumento já no primeiro trimestre deste ano reflete a recuperação gradual da economia brasileira, após a crise que atingiu o país há alguns anos.

Em 2017, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil foi de 1%, a primeira alta após dois anos consecutivos de retração. Já em 2018, a previsão da edição de maio do Boletim Focus é de que feche o ano com alta de 2,5%. O mercado de seguros de vida, que acompanha o cenário da economia brasileira, também deve registrar crescimento.

 

Quais as perspectivas de crescimento para os próximos meses?

No primeiro trimestre de 2018, o Brasil conta com cerca de 32,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a população desempregada e que procurou emprego nos últimos 30 dias foi de 13,7 milhões, nos três primeiros meses do ano, segundo a mesma pesquisa.

Se somarmos os dois valores, chegamos à quantidade de cerca de 47 milhões de pessoas que poderiam estar no mercado de trabalho com carteira assinada. Ou seja, esse é o número de trabalhadores que poderiam estar cobertos pelas apólices de seguro de vida em grupo contratadas pelas empresas, o que representa um potencial de crescimento em torno de 30%, considerando o cenário de pleno emprego que tivemos no período anterior à crise econômica.

Com o fortalecimento de alguns setores na economia brasileira e o retorno da capacidade operacional da indústria que atualmente é de 70%, podemos estimar que o aumento na quantidade de pessoas amparadas por seguro de vida em grupo durante o ano de 2019 será por volta de 9%.

 

Em qual setor o corretor de seguros de vida deve investir?

A indústria foi um dos primeiros setores a sentir a crise econômica dos últimos anos. Nesses momentos de recuperação, ela também costuma ser uma das primeiras a se destacar, pois tem capacidade operacional ociosa que pode ser utilizada em cenários positivos à exportação, como a atual desvalorização do real frente ao dólar. Com isso, vale apostar nos ramos da indústria, seja automobilística, metalúrgica, e várias outras, uma vez que a tendência é de que esse segmento volte a contratar muito em breve.

Já o setor de serviços, que por ser o final da cadeia sentiu os efeitos da crise com mais força apenas no último ano, deve demorar um pouco mais a se recuperar com aumento de confiança do consumidor após a definição do cenário político brasileiro. 

 

Qual seu conselho para corretores que querem investir na área de seguro de vida em grupo? 

Sem dúvidas, esse é o melhor momento para entrar no ramo de seguro de vida em grupo. Nos próximos meses, veremos cada vez mais pessoas empregadas e que precisarão estar amparadas por um seguro de vida.

A mudança demográfica da população brasileira também deve ser observada, com o aumento das pessoas em idade produtiva, conhecido como bônus demográfico, que busca proteger sua família. Hoje, a forma de se pensar o seguro é muito diferente de 20 anos atrás, e os corretores devem estar atualizados com as novas tecnologias que podem ampliar suas vendas em seguros de vida.

O que achou da entrevista? Deixe suas dúvidas e comentários.

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