28 anos de pioneirismo
PASI investe em gestão profissionalizada, produtos, tecnologia e relacionamento com corretores, empresas contratantes e segurados
Prestes a comemorar 28 anos de atuação, o Plano de Amparo Social Imediato (PASI) tem investido em diversas novidades. Idealizado por Alaor Silva Júnior, o clube de seguros que inovou ao comercializar seguros de vida e acidentes em grupo para trabalhadores da construção civil e atender às demandas das Convenções Coletivas de Trabalho, tem expandido sua atuação e acompanhado a evolução do mercado segurador. Nesse processo, Alaor conta com o apoio de sua filha Fabiana Resende, diretora executiva.
Nessa fase de inovação, destaca-se no PASI a expansão dos produtos. Desde 2014, além de aprimorar o atendimento às Convenções Coletivas, o PASI iniciou um processo para abranger negócios para outros mercados e produtos em que não tinha atuação direta.
De lá para cá, a empresa já vivenciou períodos de organização de processos internos, sustentabilidade dos negócios por conta da crise econômica do País, principalmente no ano passado, e nesse ano, apesar do cenário ainda conturbado do Brasil, o PASI tem perspectivas para novos lançamentos.
"Como nos colocamos nessa posição de vanguarda em termos de benefícios sociais, principalmente voltados às classes trabalhadoras, nossa ideia agora é cada vez mais fazer diferente e lançar coisas que ainda não existem no mercado ou que não existam da forma como pretendemos lançar", explica Fabiana Resende.
Novidades
Ela destaca que ainda no primeiro semestre a empresa lançará um produto específico para estagiários, que terá fácil contratação e será distribuído online e pelos corretores parceiros. A executiva comenta que o produto contará com uma plataforma eletrônica totalmente moderna e alguns diferenciais, como a possibilidade de o segurado utilizar o seguro em vida, diferentemente dos seguros para estagiários no geral, contratados pela empresa basicamente para atendimento à legislação, já que o risco de mortalidade desse perfil de cliente é baixo. "Esperamos que esse diferencial cause um apelo não só para os corretores que irão comercializar, como para os clientes e segurados".
Outro produto que será lançado ainda nesse semestre é um seguro para engenheiros, que, inclusive, iniciará a experiência do PASI com comercialização de seguros individuais. O produto será customizado e os planos da empresa são, a partir disso, trabalhar com seguros para profissionais de outras classes.
Ainda na estratégia de inovação, o PASI lançou uma cobertura específica para câncer de mama e câncer de próstata, já inserida em algumas Convenções Coletivas de São Paulo. Fabiana ressalta que o mercado de seguros já disponibiliza coberturas semelhantes para doenças graves, porém, o modelo do PASI pretende trabalhar as coberturas para esses tipos de câncer pois são doenças com incidência maior, e, dessa maneira, é possível viabilizar a cobertura com um custo baixo. "Quando conseguimos restringir focamos as principais doenças e é possível que a empresa ajude um colaborador caso venha a ter essa doença e conseguimos também viabilizar isso em um valor acessível, que não onera muito a empresa e ajuda o trabalhador", esclarece.
Utilização em vida
As novidades da empresa vão ao encontro do objetivo do PASI de prestar atendimento não somente em caso de morte ou invalidez, mas também contribuir para que o segurado compreenda a necessidade de contar com uma proteção securitária em vida. "Queremos que as pessoas, principalmente das classes mais baixas, continuem tendo proteções e que o seguro também apareça em momentos durante a vida do segurado, e não só quando ele ou alguém da família vier a faltar", diz Fabiana.
Outro foco atual do PASI é a evolução tecnológica, com mudanças nas operações que têm sido implementadas. A ideia, conforme a diretora, é que ainda esse ano haja muitas inovações nesse campo, a exemplo do seguro para estagiários, que tem todo o processo online, o aprimoramento do portal do corretor e cliente, cotações e adesões mais informatizadas para simplificar a rotina do corretor.
Já para o segundo semestre e no próximo ano, o PASI também pretende fazer lançamentos no mercado, entretanto, a principal novidade é a chegada da possível futura condutora dos projetos iniciados por Alaor, a filha da Fabiana, que deve nascer em meados de julho.
Gestão familiar profissionalizada
O PASI é uma empresa familiar, mas nos últimos anos tem investido para se consolidar pela Gestão Familiar Profissionalizada. Esse projeto, aliás, teve início após a chegada de Fabiana à empresa.
Fabiana Resende é graduada em Administração com ênfase em Finanças e, a princípio, não tinha pretensões de seguir os passos do pai, mas, sim, trabalhar em uma multinacional, por exemplo, por conta de sua formação e experiências acadêmicas com marketing e temas de gestão.
Entretanto, um convite de Alaor mudou o foco de planejamento da então recém-formada. "Meu pai foi assertivo pois tive essa formação para atuar em uma empresa extremamente corporativa, com gestão profissionalizada", diz ela ao recordar a proposta para que tivesse uma experiência inicial na empresa da família. Ela começou a trabalhar no PASI logo após sua formação, em 2005.
Naquela época, a empresa tinha cerca de 30 funcionários mas já contava com uma demanda de marketing significativa, e, dessa maneira, Fabiana encabeçou a criação do departamento na empresa. "Comecei no marketing e, um ano depois, meu pai me deu alguns desafios nas áreas administrativa e de estrutura", recorda.
Pouco tempo depois, ela também coordenou os projetos da mudança de sede do PASI, o que a motivou a planejar uma estrutura para longo prazo, pelas perspectivas para o negócio da família, e a fez ter contato com as questões operacionais.
Esse processo foi importante pois aliou a vocação de atendimento comercial e prática do mercado de seguros do pai, com o perfil de gestora empresarial da filha. "Por isso deu certo. Já tínhamos uma visão de inovação e de questões mercadológicas de seguros consolidadas dentro do PASI quando entrei, mas não tínhamos ainda uma gestão profissionalizada dentro da empresa familiar e como eu tinha essa formação, isso tornou-se um desafio para mim".
Resultados das mudanças de gestão
Com o objetivo de profissionalização da empresa familiar, Fabiana compartilha que foram implantados diversos recursos, como estruturação de organogramas, divisão das áreas, inserção do departamento de Recursos Humanos, entre outras iniciativas. "Trouxemos profissionais capacitados do mercado, consultoria de recursos humanos para capacitar a equipe, pois tínhamos pessoas que vinham de uma gestão diferente", comenta sobre o preparo dos colaboradores durante o processo de mudanças na gestão do PASI. O trabalho intenso de aprimoramento não parou nos anos seguintes à entrada da profissional, e se tornou um processo de aperfeiçoamento constante.
Para transformar o então ambiente do PASI em uma empresa com a gestão almejada por Fabiana desde o período de seus estudos, a executiva frisa que foram imprescindíveis processos, comprometimento das pessoas, mudanças internas, de paradigmas pelo fato de ser uma empresa familiar, regras de governança, e divisão de responsabilidades entre os níveis hierárquicos. "Foi uma construção que começou depois de uns três anos que eu estava aqui. E agora, após 12 anos, já temos essa estrutura bem consolidada, profissional e ainda em evolução", destaca Fabiana.
Expansão de atendimento
Atualmente, o PASI conta com 80 colaboradores e, apesar de não possuir o tamanho de uma grande corporação, tem mecanismos internos de controle e de gestão totalmente alinhados com empresas desse porte. Nesse cenário, mecanismos de avaliação de desempenho e de controle são exemplos de como o PASI se estruturou no decorrer dos últimos anos.
Com a reestruturação, profissionais que foram incorporados às novas práticas e o DNA inovador e comercial de seguros trazido por Alaor, o PASI expandiu o potencial que tinha para outros ramos, além da expansão geográfica, por meio das estruturas de ponto de apoio em diversos estados, equipes remotas e recursos tecnológicos.
Os investimentos para a gestão profissionalizada também refletem no atendimento ao corretor de seguros e ao segurado. Fabiana atribui isso ao fato de a empresa ter aliado a evolução necessária com a essência do projeto vislumbrado por seu pai. "Apesar de ser uma empresa com estruturação profissional corporativa, processos com parâmetros definidos, é uma empresa que, por ser familiar e ter pessoas que trabalham aqui há muito tempo, mantém o vínculo com uma tratativa diferenciada", explica a diretora do PASI.
Na prática, isso se traduz em uma relação de proximidade com os corretores, valorização dos parceiros e dos segurados da mesma maneira como era feito no passado.
Alaor Silva Júnior comenta que na época em que fez o convite à filha, não imaginou que ela iria absorver tantas responsabilidades e acolher seus sentimentos de continuidade e necessidade da entrega do seu projeto. "Associado à minha decisão de convidar uma filha para, do meu lado, buscar crescimento, percebi logo após a sua integração à equipe que eu tinha também trazido a pessoa que daria continuidade à minha construção, que foi evoluída com fortes sentimentos de responsabilidade social, empresarial, institucional, técnica e comercial".
Evolução das coberturas
Durante os últimos 28 anos, as coberturas disponibilizadas pelo PASI também acompanharam a evolução das demandas do público. Alaor lembra que no primeiro ano de comercialização, a proposta do atendimento era encantar o beneficiário no primeiro contato com a proteção, que era um seguro de vida e acidentes pessoais destinado ao titular, com cônjuge e filhos como beneficiários.
Naquela época, as coberturas eram semelhantes às comercializadas pelo mercado como um todo, então, o que fez a diferença na atuação do PASI foi a maneira de tratar e se relacionar com o consumidor. "Além da inovação de se fazer algo simples na contratação, manutenção e efetivação", destaca o idealizador do projeto.
Nesse processo, o fator eficiência também foi importante, e o PASI inovou ao agilizar o pagamento das indenizações em 24 horas após entrega da documentação, característica mantida até os dias atuais.
Outra prática ainda mantida é a aceitação independente do número de funcionários da empresa, até mesmo pelo fato de o seguro ser voltado a Convenções Coletivas de Trabalho, e o objetivo ser facilitar os processos para as empresas cumprirem as obrigações.
Conforme o idealizador do PASI, recentemente a empresa identificou a possibilidade de atender simultaneamente empregados e empresas empregadoras, por meio do reembolso à empresa por acidente laborativo pelos custos com os 15 primeiros dias de afastamento do funcionário, que também é reembolsado pela perda parcial de salário que ocorre após o afastamento.